De quantas maneiras devo dizer que te amo?



O ímpeto me manda escrever. O que posso dizer? Já me faltam palavras... Sim, faltam verbos, advérbios, sujeitos, adjetivos. Falta essência enquanto transborda sentimento... Não sou poetiza. Não sou Sibila, não sou pitonisa.... sou apenas alguém comum que sente comumente...

Tu entendes? Sou tão rasa quanto qualquer veio d’água em que pisas displicente. Sou tão pouco como qualquer arredor sem paisagem. Sou, sim, aquela que se projeta diferente. Sou só isso. Para ser única a teus olhos, meu amor.

Me fragilizo e não percebes. Me dispo e não me queres. Me supero e só então prendes teu olhar em mim. Posto que minha condição – de fêmea, de frágil, de materna – me tira a possibilidade de ser igual a ti.

Sim, submeto-me a tua vontade, meu centro, meu universo... Submeto-me, mas porque quero, à tua ambição, meu senhor. Meu amo, meu anjo... manda e te obedecerei. Eu e tudo que sou, que conquistei, somos teus. Estamos sob tua dominância, essa é nossa vontade! Nosso deleite!

Manda e me desnudo... manda e me deito... Manda, criança, e faço tua vontade sem argumentos, sem perguntas. O que quiseres, me satisfaz. O que pensares, realizarei. Submissa? Sim, eu o sou, eu me faço, por ti, meu desejo!

Sou a submissão em pessoa. Pois que o amor faz doer, faz penar. E se aqui estou é porque te amo, meu dono, meu homem... Se aqui estou é porque és o que há de mais importante pra mim.

Acostuma-te a essa atenção, meu amado. Essa que ninguém te deu antes, que te foi negada. Essa paixão é coisa minha, é dor minha, é por meu querer. Choro por tuas lágrimas, silencio por tuas palavras. Quero apenas que me deixes te fazer feliz.

Entendes? Nada mais quero. Só teu sorriso, teu aconchego, tua presença. Plena que sou de poder amar-te assim, sem máculas. Meu anjo, meu presente, meu... apenas e simplesmente meu...

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