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Mostrando postagens de novembro, 2014

Das Dores

(Para Estevam Von Claus)  Dói. É claro que dói. Se não houvesse a dor, nada seria do alívio. Pensa bem, que mundo bizarro esse sem o aliviar das dores... Ou será que nós é que nos acostmamos com o doer constante? Nos refazemos nas cinzas da queimadura ardida... nos oxigenamos em meio à poeira do escombro? Ai de nós que nos doemos (ainda) pelos males da vida. E dessa vida, o que não é suspiro, é asfixia. Tragédias, todos têm. Nós, porém, não as temos, as carregamos no peito, nas costas, na alma e na mente. Somos trágicos, artistas que somos... Somos mágicos. Sobrevivemos! Das dores que suportamos, quais são as mais brandas, quais se fazem insuportáveis? Será que alguma nos derruba, nós que somos a dor da dor em nós? Nós que suportamos a ferida aberta, pútrida e latejante, que costuramos a nós mesmos dilacerados, que estamos sempre de pé, não importa o quanto isso doa. Pensa comigo, alma gêmea dolorida, que por mais que essa vida insolente ouse nos bater de frente, estam