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Mostrando postagens de abril, 2015

Goza!

Goza! Aproveita que o teu corpo é tudo o que eu quero agora. Aproveita que a minha pele sua, sôfrega pela tua. Aproveita que todos os meus sentidos te desejam além do que o desejo poderia declarar. Goza desse fogo que te aquece cada poro. Deixa que esse frenesi te embote a astúcia e tu sejas apenas meu objeto de prazer. Sejas meu enquanto tu ainda podes. Antecipa o afago leve, o arfar crescente, o gemido escapado da garganta estreitada pelo fogo da vontade. Deita o teu corpo sobre o meu e deixa o peso da luxúria embalar os nossos pecados em comum. Deleita-te com essas carícias que te dou porque sou soberba. Deixa a cobiça aplacar a ira e tornar tua volúpia em ondas de prazer aqui dentro de mim. Deixa que a sublimação do meu orgasmo domine o teu orgasmo. E goza pleno de tato, sabor e ilusões dessa ótica que só nós dois podemos ver. Goza, porque o teu gozo é a minha extravagância mais plena. Minha batalha ganha e vencida. Porque sucumbo ao mesmo tempo que a vitória em mim de

Aborto!

Sempre que eu penso no assunto maternidade, eu, inevitavelmente, lembro da minha mãe. E, inevitavelmente, eu penso: por que ela não me amava? Não que ela não me amasse de fato. Mas ela não me amou como devia. Nem perto disso. Ah, como se deve amar a um filho? Onde está a fórmula? Ótima pergunta, e eu respondo. Ame, só isso. Ame sem restrições, sem imposições, ame incondicionalmente. Mas, se você é mãe, eu não preciso dizer, pois você já faz isso naturalmente. Já ama seu filho ou filha com TODAS as forças, mais que a você mesma. Isso é ser mãe! Ser mãe é proteger, cuidar, alimentar, ensinar. Tudo isso é muito cansativo, mas nos dá um prazer imenso. Um filho é a sublimação da vida de qualquer mulher. Qualquer mulher que queira realmente ser humana e completa. A maternidade nos dá sentido à vida. Se alguém disser que não, ou é homem, ou está mentindo, ou não é mãe. Mas, há momentos em que tudo dá errado, acontece sem querer, sem planejar. Há momentos que nos levam a de